Apagão moral
Verde desespero verde
De raiva como um cão
Do cinismo que aqui campeia
E golpeia o meu feijão
Nossa Brasília amarela
Com as suas portas abertas
Como se fosse uma umbrella
Ser ou não, não é a questão
Berço esplêndido inepto
Se lixou pacote impávido
Deméritos creditam decrépito
Parem álibis pros ávidos
Navegar que é difícil
Dever já não é possível
Perdoem-me grandes poetas
Pela alusão irascível