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Me vê de novo, (…).

Trocaria o peso para livre deixar as costas.

Trocaria palavras para livre o sorriso transitar.

Mas é tanta promessa que não há como divinamente intervir.

Vede a mão caprichosa dos minutos que se reúnem.

Minutos que definem os fazeres:

Colocar tempos em longinquas nuvens,

Colocar relógios em antigas ampulhetas,

Colocar o pé fora do chão.

É assim que correremos,

Firmes para não virarmos a poeira das estações afora,

Um ciclo tão doce de chuva tão leve,

De chão molhado e pensar na hora,

Fazer ali o bem cuidar da moça,

Tirar dez, doze , mais felicidades,

Homens que beijariam a rainha como tudo que ela quisesse,

Vinte anos de versos travados como mordidas,

Valendo belas e cortantes mordidas,

Onde ofegantes tempos e bocas atrevidas apostavam,

Talvez por dentro mordias, talvez a aposta disso ser, é não ser.

Seriamos surdos absolutamente

E não lembraríamos de escutar o tempo parar seu Tac.

Logo a destemida vontade dá palavras à boca,

Lembranças que não queríamos como peso,

Danças por tempos que ficam perto daquelas nuvens,

Ares de uma sensação boa, de um prazer em conhece-la,

Inveja de meus olhos por não terem isso em fotografia.