Perdido.

Perdido.

Esqueci a minha lucidez,

lá naquela lisergia

encontrei a minha vida

na acidez de todo o dia.

Por onde vou,

nada é real,

por onde ando,

é tudo banal

Minha insanidade,

beira tua realidade,

sem perceber

sigo em terras longíquas

com as respostas na mão.

Equilibrando-me no nada,

perdi a direção,

quando encontrei apoio.

Por onde vou,

nada é real,

por onde ando,

é tudo banal.

Com respostas caídas,

ilusão de desesperança,

agi por desespero.

Não reconheço a mim mesmo,

não reconheço

o país inteiro.

Agora onde vou,

onde vou me encontrar,

se nesta clarividente noite,

busco memórias.

(Rafael de Toledo - 05/07/09)