O último trem
O que vejo no horizonte? É o último trem chamado esperança. Até ai tudo bem, o problema é que o vejo partir. Não dormi, apenas esperei ele passar e sim, estava calmo e calmamente o vi passar! Não por que sou insensível ou inumano, simplesmente por achar que aquele trem era pobre de mais para meu futuro. Aparentemente vejo algo vindo... vem rápido, e nenhum homem ou deus pode freia-lo, o que é estranho. Bom é algo decrépito e incrivelmente misterioso. Acabar um poema com um clichê é uma honra para pessoas como eu, aquilo que vem é a morte.
E como sempre não acabou... relembro que tudo o que vejo é ilusão, a derradeira coisa não era a morte. O penúltimo trem não era a última esperança. Era tudo sonho, poesia, mistificação, mentiras... Ilusão.