Protocolo específico
Reclamações represam os integrantes da terra,
Ré é a ordem de muitos tempos,
Para trás é o eixo normal de vivencia,
Um reboliço, um reviver,
Um altear fogo no fogo nu de alguem.
Fomos fabulosos até nossos corpos não terem corpos estranhos,
Daqueles estranhos sentimentos que vem nas latas de salsicha,
Um botulismo romântico, um grito pênfigo e vermelho,
Nosso amor vermelho de tanto vermelho em nosso céu,
Seu sangue em vermelho e tudo isso é fogo,
Fogo sem panela, fogo sem porque ter.
Porquinho!
E lá estava aquele pequeno animal,
Um pouco sujo, meio mal,
Um tanto quanto morto,
Pesado,
“Putro”,
Fedorento.
Sem ter forças para ter força,
Já na derrota e pronto,
Meio tonto desde que nasceu e até morrer,
Sendo ateu e morrendo no natal.
As datas rangem,
As cores tempestuosas de um qualquer pulam e gritam em telas,
Em telas galinhas presas por cães,
Essas fotos desconcentrantes que impedem o certo acertar.
(…) “Pleonasmismos”.
O ato reflexivo de se explicar duas vezes em uma única mentira.