O SENTIMENTO IV
Possuir...
Um disco de vinil relíquia apagada na estante
Ter ruínas em mim!
É possuir uma história, pra toda vida...
É a minha vida, vivo!
Entre aos paredões, eu enfeito o meu sono com sonhos
Ando para ver as tintas que descascam no pardieiro
Mostram-me que houve silêncio
Ao fundo um quintal com raras plantas...
Chão esfacelado, uma fresta para um sol invertido
Queimam os meus pés!
E as formigas que tanto amo, me mordem de felicidades
Eu passeio em seu abrigo, eu sempre vou está ali!
Com veemência!
Encosto o oposto do dorso da mão direita
No coração da formiga
Ela avisa é hora de trabalhar
O assoalho brilha com suas cores animais
Vem em lentidão veloz, chega-se à todo momento
Eu e a formiga amiga, amiga da minha amiga, amiga
Do meu mundo é meu amor
Amo-o as formigas
Qual será a próxima mordida
Na perna ou na barriga
Meu amor em um amor de formiga
Meu amor!
Deita a brisa e o sentimento
Faço todo o depoimento, escrevo-o em suas casas
Amo-o as formigas
É a minha vida é a sua vida
Eu amanheço, e vejo lá as formigas...
Possuir...
É ter lágrimas e sorrisos
É ter amor e paixão
É compartilhar tudo...
É ser livre e liberta-se
É andar nu, quase como índios
É ser criança, é ser bicho
É ter lixo reciclado
É ter carinho no coração
É ser o ninho dos pássaros
Possuir...
É não ter nada!
É amar as tempestades...
É ouvir as trovoadas, é ver os relâmpagos
É lutar com os dias difíceis
É ir ao edifício do seu eu
É pular e sair ileso, e as vezes com arranhões
Mas viver!...
É crescer, é ser você mesmo
E as formigas...
Contam com a ajuda do tamanduá
O que ele foi fazer lá?
E as rainhas das formigas?
Há de ser impor qual foi a dor que sentiram?
Caminham em seu esconderijo...
Eu amo todas elas!!!
Por não saber amar todos os humanos...
Possuir...
Já é existir
Já é ouvir
Já é se divertir
Já é abrir seu coração
Já é dividir
Já é solucionar sem intervir
Já é ir
Já é ser a próxima estação
Eu amo as formigas...
A cada dia eu vou aprendendo a amar...
Elas me mordem!
Então vivo assim...
E se nada tenho
Já possuo tudo
MOISÉS CKLEIN.
Possuir...
Um disco de vinil relíquia apagada na estante
Ter ruínas em mim!
É possuir uma história, pra toda vida...
É a minha vida, vivo!
Entre aos paredões, eu enfeito o meu sono com sonhos
Ando para ver as tintas que descascam no pardieiro
Mostram-me que houve silêncio
Ao fundo um quintal com raras plantas...
Chão esfacelado, uma fresta para um sol invertido
Queimam os meus pés!
E as formigas que tanto amo, me mordem de felicidades
Eu passeio em seu abrigo, eu sempre vou está ali!
Com veemência!
Encosto o oposto do dorso da mão direita
No coração da formiga
Ela avisa é hora de trabalhar
O assoalho brilha com suas cores animais
Vem em lentidão veloz, chega-se à todo momento
Eu e a formiga amiga, amiga da minha amiga, amiga
Do meu mundo é meu amor
Amo-o as formigas
Qual será a próxima mordida
Na perna ou na barriga
Meu amor em um amor de formiga
Meu amor!
Deita a brisa e o sentimento
Faço todo o depoimento, escrevo-o em suas casas
Amo-o as formigas
É a minha vida é a sua vida
Eu amanheço, e vejo lá as formigas...
Possuir...
É ter lágrimas e sorrisos
É ter amor e paixão
É compartilhar tudo...
É ser livre e liberta-se
É andar nu, quase como índios
É ser criança, é ser bicho
É ter lixo reciclado
É ter carinho no coração
É ser o ninho dos pássaros
Possuir...
É não ter nada!
É amar as tempestades...
É ouvir as trovoadas, é ver os relâmpagos
É lutar com os dias difíceis
É ir ao edifício do seu eu
É pular e sair ileso, e as vezes com arranhões
Mas viver!...
É crescer, é ser você mesmo
E as formigas...
Contam com a ajuda do tamanduá
O que ele foi fazer lá?
E as rainhas das formigas?
Há de ser impor qual foi a dor que sentiram?
Caminham em seu esconderijo...
Eu amo todas elas!!!
Por não saber amar todos os humanos...
Possuir...
Já é existir
Já é ouvir
Já é se divertir
Já é abrir seu coração
Já é dividir
Já é solucionar sem intervir
Já é ir
Já é ser a próxima estação
Eu amo as formigas...
A cada dia eu vou aprendendo a amar...
Elas me mordem!
Então vivo assim...
E se nada tenho
Já possuo tudo
MOISÉS CKLEIN.