Insuflado pote de argila
Insuflado pote de argila
diga a todos os ausentes que a hora chegou trazendo os instantes esmiuçados dos desejos em fiapos restando ainda pedaços de sombras misteriosas e desafiadoras em pratos coloridos cheios de aveias e leite recheados dum pouco de amido de milho e muitas investigações do espírito lendo os jornais e das motivações cotidianas dos sonhos esquecidos nas pálpebras por acordar das inevitáveis lembranças doloridas junto com o café e o pão dormido das manhãs ainda por dormir o vento não espera nem as revoluções menos ainda os aviões e as nuvens e os pássaros e todos os insetos ávidos por sangue
tão cedo existir as pequenas ameaças de amor vão impedir de ouvir as musicas as partidas inusitadas de xadrez e os complôs cinematográficos onde heróis disfarçados de anjos corroídos petrificam os cinemas as casas de massagens os hospitais psiquiátricos os asilos da juventude alias as metamorfoses de quem promete são magnificamente ensinada toda manhã antes de sair de casa circulo muito comum idêntico para os demais e nunca satisfatório as entidade verde gnomo e azul família
porque as vontades quando corrompidas virtualmente mágicas se impõem ríspida na forma e doce na mordida de outra forma as manhãs seriam o sol levantando os galos despertando e as estrelas morrendo mas não as conquistas imaginárias determinam o indeterminável e o repouso do normal justifica as ações impuras e provocadoras de tédio local e nada saudável as extremidades das corridas e dos sorrisos insanos verbalizados.