O Fantasma de Mim Mesmo
A personalidade
de um pretérito velho miliciano,
assombra o presente
como se estivesse vivo.
É em sua árida e fria amargura
que parecem se erguer
os alicerces rudes de minha alma.
Não há como abandoná-lo,
pois é ele que encontro
quando estou só.
Nada é mais vivo em mim
do que esta
extemporânea personalidade.
Não julgo isso bom ou ruim,
apenas constato,
Embora confesse
que preferiria rejeitar.
De alguma forma
a isto está atrelada
a sensação de finitude,
Um confronto entre
o sentido superficial
e o profundo da morte.
Nessa imagem interagem
efemeridade e eternidade.
É algo que tanto atrai-me,
como faz-me acuado.
Enche-me de dúvidas
e estranhamente dá-me certezas.
É limiar entre a lucidez
e o temor pela insanidade.
Sei que nele está
o concluir-me como ínfimo,
Ante a inutilidade
de todo orgulho e prepotência.
Ali concentra-se um excesso
de grandeza humana,
Ali está o nascimento
para o real tamanho espiritual.
A frustração consigo,
e a promessa de libertação.
O desejo de finitude,
Sendo destruído
pelo reconhecer da eternidade.
Uma revolução dos valores
na intimidade do ser.
Um confronto entre
os caminhos do ódio e do amor.
O necessário controle da ira,
O desafio ante
o vulnerável construir do amor.
Hoje novamente
visitou-me a força da ira,
E talvez por isso,
instintivamente passei a escrever.
Não encontrando forças em mim,
Pedi ao Pai Criador
que afastasse este cálice,
Pois invadia-me impulsivo
desejo por seu líquido.
Em meio a tantos conflitos íntimos,
Julguei ser feliz o niilista
que anestesia o espírito.
Para depois contrariar-me,
Supondo-o apenas a protelar
a solução do problema.
E nessa solução
quem sabe a verdade buscada,
Um transbordar de razão
a desvendar a fé.
E ver que a fé não morre
ao encontrar-se a razão,
Para logo descobrir,
Que talvez a razão
tenha surgido do desafio da fé.
A personalidade
de um pretérito velho miliciano,
assombra o presente
como se estivesse vivo.
É em sua árida e fria amargura
que parecem se erguer
os alicerces rudes de minha alma.
Não há como abandoná-lo,
pois é ele que encontro
quando estou só.
Nada é mais vivo em mim
do que esta
extemporânea personalidade.
Não julgo isso bom ou ruim,
apenas constato,
Embora confesse
que preferiria rejeitar.
De alguma forma
a isto está atrelada
a sensação de finitude,
Um confronto entre
o sentido superficial
e o profundo da morte.
Nessa imagem interagem
efemeridade e eternidade.
É algo que tanto atrai-me,
como faz-me acuado.
Enche-me de dúvidas
e estranhamente dá-me certezas.
É limiar entre a lucidez
e o temor pela insanidade.
Sei que nele está
o concluir-me como ínfimo,
Ante a inutilidade
de todo orgulho e prepotência.
Ali concentra-se um excesso
de grandeza humana,
Ali está o nascimento
para o real tamanho espiritual.
A frustração consigo,
e a promessa de libertação.
O desejo de finitude,
Sendo destruído
pelo reconhecer da eternidade.
Uma revolução dos valores
na intimidade do ser.
Um confronto entre
os caminhos do ódio e do amor.
O necessário controle da ira,
O desafio ante
o vulnerável construir do amor.
Hoje novamente
visitou-me a força da ira,
E talvez por isso,
instintivamente passei a escrever.
Não encontrando forças em mim,
Pedi ao Pai Criador
que afastasse este cálice,
Pois invadia-me impulsivo
desejo por seu líquido.
Em meio a tantos conflitos íntimos,
Julguei ser feliz o niilista
que anestesia o espírito.
Para depois contrariar-me,
Supondo-o apenas a protelar
a solução do problema.
E nessa solução
quem sabe a verdade buscada,
Um transbordar de razão
a desvendar a fé.
E ver que a fé não morre
ao encontrar-se a razão,
Para logo descobrir,
Que talvez a razão
tenha surgido do desafio da fé.