Meu nome é Zelda
E hoje estou bem,
Pode até me chamar de Princesa “meu bem”!
Pode acreditar que me sinto bem.
Matei!
Matei mesmo!
Escorreu ele pela minha mão,
Escorreu com tão gosto,
Que então:
Quer casar comigo morena?
Casa comigo que eu matei meu marido e vou ti tratar bem!
Vem cá loirinha, vem no João aqui,
Que o negocio é sucesso.
Ti pegaria tão firme (...).
Vem! O menino aqui ti cuida,
Eu vou tirar você dá pedra em que caiu,
Minha pedreirinha 157,
Então você é minha e delas todas.
Quem era?
Ele era um filho de mulher financeira,
Eu não pude deixar de entregar pra ele o cartão de viagem,
Ele não foi pru Equador,
Meu Scarpin?
Havaina rosa e branco.
Esse uniforme fácil de tirar,
Ele era?
Era muito, mas eu era cega também,
Acreditava em amém,
Mas ninguém batia daquele jeito,
Pra humilhar os dois lados da minha vida,
Disse:
“Não! Pru saco agora!”,
Não me bateu por muito tempo,
Se debateu por muito pouco.
Mas meu coração pode bater por você,
Casa comigo que eu vou me entregar inteira e de “grátis”,
Na esteira agente se mama, a gente se ama e depois ama com as outras,
E na paz mole a vida fica “redondo no quadrado”.
O que?
Simplesmente fácil!
Muito fácil mesmo!
Fácil cheguei e aqui então estou (…).
Aqui meus sonhos superaram,
Fico tão feliz.