Máquina sem toner

Mas não é da terra,

Não é nossa,

Casta? (!)

A culpa por pisar em formigas?

Em recém nascidos?

Eis que houve muita paz,

Quarenta e sete anos de branco,

De tudo como folha sem xerox,

Uma analítica em linha reta.

A percepção,

Olho (...)

(...)

Cortamos as vontades.

Chamamos os aliados e aliadas,

E agora?

Como consegue ser sempre bonito?

A sua cor é a do cabrito?

Entenderíamos o “esquizito”?

(...)

Então entra a luz interna de um veiculo,

Então fica sem possibilidade de escrita plástica,

Uma parede de “tortuóse” e adaptação,

Sem timidez, sem breve ação,

Com as roupas na mão e os cabelos grandes,

Um bizarro sentimento mordido e “embochechado”,

Ou engolido.

Luzes desesperadas a cem por hora:

As curvas e os versos batem nos trevos.