Adentra a voz de “James in the casino”

O bar é o mais longe a se pedir,

A rua por andar por aí,

Uma classe de jazz ao se sentar,

Uma cara de puta misturado ao rosto de moça,

Uma saia de moça uma calcinha de puta,

Uma mulher na luta uma mulher deitada,

Uma mulher amarrada outra atada,

E lá na madrugada ouvir vocês chorarem,

Rir, amar ti torturar,

Que doce solfejar de hipócritas desejos,

Tem percevejos em nossas mãos e vocês não se importam,

Tem-se gastos,

Temem-se os inúteis gestos.

Gostos.

O

Gotas.

O

Gostos?

Venero as gesticulações de professores,

E são todas de graça,

Anéis sobre nossos dedos sempre irão estar,

Mas o pesar maior não te amar,

Não te deitar,

Não te dilacerar,

Abraçar e dar carinho,

Cometer o crime de amar outra vez,

Outra pessoa com outra pessoa,

E ter ciúme da situação, hora e tempo?

Te amo safada e mimada,

Nós nem achamos nada, você é o que é...

O

Devo os coices,

Devemos as mordidas,

Envenenemos as coagidas,

Deturparemos as entupidas,

Estivadas e pensativas,

Depositária e cansativa,

Doida, de vez frita.

O

Um dia a gente esquece,

Quem sabe um dia fazemos,

Quem sabe dá certo, ou o inverso,

O remorso e reverso de ter,

E de tirar os pés do chão e de achar de fora da cadeira

A queda que deflagra toda a sabedoria de saber ponderar, perdurar e pendurar.