Metástase
http://ilove.terra.com.br/autores/TEXTO.ASP?idpi=170
Vi o deserto rude nesta neutra ala;
A areia nos olhos mata de agonia!...
Infinda é a solidão ao raiar do dia,
Feneço no fascínio desta vala.
Na rota chula do mundo de nada;
De coração inerte e a mente fria,
A morte é lenta... cai a filosofia
— Ó, vácuo, és imundo!... — A voz se cala!
Raquítico é o olhar. A mente é vazia;
Tento a saída pelas grades sombrias.
— Onde a cura nesta noite incerta?
Na morada meu número é zero,
Sou do lixo no Governo de Nero,
Morro todos os dias... de boca aberta!
Ribeirão Preto, 03 de outubro de 2002.
13h40 min.
http://ilove.terra.com.br/autores/TEXTO.ASP?idpi=170
Vi o deserto rude nesta neutra ala;
A areia nos olhos mata de agonia!...
Infinda é a solidão ao raiar do dia,
Feneço no fascínio desta vala.
Na rota chula do mundo de nada;
De coração inerte e a mente fria,
A morte é lenta... cai a filosofia
— Ó, vácuo, és imundo!... — A voz se cala!
Raquítico é o olhar. A mente é vazia;
Tento a saída pelas grades sombrias.
— Onde a cura nesta noite incerta?
Na morada meu número é zero,
Sou do lixo no Governo de Nero,
Morro todos os dias... de boca aberta!
Ribeirão Preto, 03 de outubro de 2002.
13h40 min.