Aonde se vai ao invisível
A segunda porta leva a uma terceira sala
Uma rainha está sentada pouco sonolenta
Coberta de livros que enfeitam o cômodo
Tão estranho quanto às histórias pra dormir
A sombra vai de uma ponta ao infinito
Com dois vazios enormes sugando a luz
Quem passa perto da rainha não acredita
A desgraça está em a ver boquiaberta
Cuidado com os dois vazios das sombras
No meio estará uma porta sobressalente
Amarela com maçanetas vermelhas
entrou ali não sabendo aonde ir não volta.