O Passar do Tempo
Muitos relógios,
cada um a marcar
o seu horário particular.
Qual seria a hora exata?
Existiria, de fato,
alguma que assim fosse?
Divagações sobre o tempo.
E se cada relógio
reportasse a tempo diferente?
Houvesse tal possibilidade,
haveria também a de um ponto
onde estes se integrariam?
E se assim fosse,
um mesmo instante
poderia abrigaria vários tempos distintos?
Estaríamos próximos da loucura,
seriam tais pensamentos
prenúncio de alucinação?
Ou o questionamento
está dentro dos princípios
da expansão da razão?
Teríamos, assim ,a possibilidade
de uma existência multi-temporal.
E depois, por mero mal humor,
entre tantas opções
não escolher nenhuma.
Hipóteses são caminhos
para encontros ou para fugas?
Até onde as estruturas dúvidas e respostas
poderão ser mantida? Existiria um limite?
Ou um expandir contínuo e vibrante?
Enfrentando o questionamento,
um fronte de batalha.
E, quem sabe, neste não exista um punhal
a buscar o coração...
Uma arma branca a buscar o lombo,
a possibilidade de trair-se ou ser traído.
E então, a dor. Temer a dor.
Morrer de medo da dor.
Morrendo por temer a morte.
Mas muda o rumo e então observa a vida,
nela descobre ponto de partida
E novamente a morte,
pois que esta parece ser o seu ponto final.
Dois pontos, duas barreiras a serem vencidas:
o antes da vida, o depois da morte.
E nisto talvez encontremos o velho questionamento:
“Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”
Qual o real significado dos relógios?
O tempo realmente existe
ou é criação da razão humana?
Constata-se, entretanto,
passado, presente e futuro,
Percebem-se alegrias e sofrimentos,
observa-se movimento evolutivo.
Conflitos, marcas, cicatrizes
e o tempo é o “santo remédio”.
Mas deixemos a filosofia
e busquemos alguma poesia.
Que seja o tempo
o vento da eternidade,
que sejamos nós
as sementes da grande árvore da vida.
Que então nos leve, sendo suas correntes
as leis do destino.
E, por fim, que as sementes
um dia sejam também árvores
a fazer novas sementes,
pois que para as efemeridades
parece sempre haver um algo de eternidade.
Talvez tudo isso seja um jogo de iludir.
Podemos aceitar ou negar,
mas uma coisa é certa:
se o relógio pode parar,
o que supomos sobre o tempo
parece nunca fazê-lo...
Muitos relógios,
cada um a marcar
o seu horário particular.
Qual seria a hora exata?
Existiria, de fato,
alguma que assim fosse?
Divagações sobre o tempo.
E se cada relógio
reportasse a tempo diferente?
Houvesse tal possibilidade,
haveria também a de um ponto
onde estes se integrariam?
E se assim fosse,
um mesmo instante
poderia abrigaria vários tempos distintos?
Estaríamos próximos da loucura,
seriam tais pensamentos
prenúncio de alucinação?
Ou o questionamento
está dentro dos princípios
da expansão da razão?
Teríamos, assim ,a possibilidade
de uma existência multi-temporal.
E depois, por mero mal humor,
entre tantas opções
não escolher nenhuma.
Hipóteses são caminhos
para encontros ou para fugas?
Até onde as estruturas dúvidas e respostas
poderão ser mantida? Existiria um limite?
Ou um expandir contínuo e vibrante?
Enfrentando o questionamento,
um fronte de batalha.
E, quem sabe, neste não exista um punhal
a buscar o coração...
Uma arma branca a buscar o lombo,
a possibilidade de trair-se ou ser traído.
E então, a dor. Temer a dor.
Morrer de medo da dor.
Morrendo por temer a morte.
Mas muda o rumo e então observa a vida,
nela descobre ponto de partida
E novamente a morte,
pois que esta parece ser o seu ponto final.
Dois pontos, duas barreiras a serem vencidas:
o antes da vida, o depois da morte.
E nisto talvez encontremos o velho questionamento:
“Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”
Qual o real significado dos relógios?
O tempo realmente existe
ou é criação da razão humana?
Constata-se, entretanto,
passado, presente e futuro,
Percebem-se alegrias e sofrimentos,
observa-se movimento evolutivo.
Conflitos, marcas, cicatrizes
e o tempo é o “santo remédio”.
Mas deixemos a filosofia
e busquemos alguma poesia.
Que seja o tempo
o vento da eternidade,
que sejamos nós
as sementes da grande árvore da vida.
Que então nos leve, sendo suas correntes
as leis do destino.
E, por fim, que as sementes
um dia sejam também árvores
a fazer novas sementes,
pois que para as efemeridades
parece sempre haver um algo de eternidade.
Talvez tudo isso seja um jogo de iludir.
Podemos aceitar ou negar,
mas uma coisa é certa:
se o relógio pode parar,
o que supomos sobre o tempo
parece nunca fazê-lo...