EU
Serpenteei no mato
das sombras e dos sóis ao encalço
daquilo que me fizesse bem.
No arrastar dos dias,
intermináveis noites, vida afora.
Afora o vivido e o jogado fora,
saí-me bem, embora incauta e impura...
ao vislumbrar o resto.
O que sobrou são sonhos
No fim e no sempre recomeço
Reconheço
Rescindo
Salpico
Saltito
Coço-me.
E se me enrosco
nas grenhas,
perfaço as brenhas.
Incuto-me.