Poiesis...
“E mais uma vez ela vinha...
Lançando sobre mim seus laços de morte,
Mirando em mim seus negros olhos de morte,
Deixando ao vento flutuar,
Seus cabelos de morte,
Movimentando os músculos do rosto,
Num sorriso de morte,
Cantando para mim, seu acalanto de morte
Encantando-me, enfeitiçando-me (magia de morte)
Deslizando, ela vinha, lânguida, sugestiva...
Precisa de mim.
Diga Poesia, o que queres dessa vez??
“Que escrevas sobre mim, vocábulos de morte...”
Disse ela, com sua doce voz...
Melaço de morte...”