*O CLAMOR DA NATUREZA*
Nasci pura imaculada para te servir,
Para ti trouxe tudo ao teu sustento
Na fertilidade da terra fértil o porvir
Para tua vida, e teu frágil rebento.
Rios caudalosos correndo léguas,
Uma fauna diversificada da espécie,
Na floresta a musicalidade sem trégua,
Acolhedora das aves e subespécie.
Hoje minhas lágrimas correm sujas,
Agrotóxicos misturam-se aos grãos,
Da areia que de incansáveis rabujas
Conduzem detritos ao mar em aflição.
Meus pulmões não respiram o ar,
Que de ozônio é alimento, requinte,
Os homens cegos ao meu naufragar
Jogam com o barco de olhar acinte.
O vento é travessura no espaço,
Com a selva de pedra de concreto,
O mar banha as cidades de aço
O sol poetará a desilusão decreto.
Não sou impotente ao meu fracasso,
Modificam minha origem, meu status,
Retribuo com outro dilema, embaraço,
Neste ciclo vicioso é que me impus
Quando a água não for mais potável,
O equilíbrio ecológico não mais existir,
O pulmão do mundo ficar degradável
É tempo do humano também partir.
Nasci pura imaculada para te servir,
Para ti trouxe tudo ao teu sustento
Na fertilidade da terra fértil o porvir
Para tua vida, e teu frágil rebento.
Rios caudalosos correndo léguas,
Uma fauna diversificada da espécie,
Na floresta a musicalidade sem trégua,
Acolhedora das aves e subespécie.
Hoje minhas lágrimas correm sujas,
Agrotóxicos misturam-se aos grãos,
Da areia que de incansáveis rabujas
Conduzem detritos ao mar em aflição.
Meus pulmões não respiram o ar,
Que de ozônio é alimento, requinte,
Os homens cegos ao meu naufragar
Jogam com o barco de olhar acinte.
O vento é travessura no espaço,
Com a selva de pedra de concreto,
O mar banha as cidades de aço
O sol poetará a desilusão decreto.
Não sou impotente ao meu fracasso,
Modificam minha origem, meu status,
Retribuo com outro dilema, embaraço,
Neste ciclo vicioso é que me impus
Quando a água não for mais potável,
O equilíbrio ecológico não mais existir,
O pulmão do mundo ficar degradável
É tempo do humano também partir.