Eternos opostos
Às margens na foz do rio
Apolo contempla Aurora
Parceira de tanto brio
Ligado pra sempre implora
A mais de 200 anos
Sempre aos pés da Limoeiro
Aurora fez tantos planos
Ter Apolo por inteiro
Elevou-se em espigões
Para o olhar lhe alcançar
Apolo em retribuição
Fez o mesmo pra espiar
Por tempos seus pés na ponte
Mandaram de trem bilhetes febris
E hoje em seus horizontes
A ponte é um futuro frenético e feliz
Rua da Aurora vaidosa mulher
O cais do Apolo quer ter
Ele dourado nas tardes de sol
Reflete o seu bem querer
Quem sabe num encontro imaginário
Linhas na mesma direção
Prolongadas por um visionário
Convergisse a interação