Mão em comunhão com meus neurônios imbecís
Mão em comunhão com meus neurônios imbecís
Escreve mão, coordenada pelo dom que ganhaste esboça
sua astúcia poética instintiva.
Fala coisas da vida medíocre e leviana da maioria das Ditas
Marias e Anas.
Vê dá choque em alta voltagem em meus neurônios.
Revele-me vocábulos sinônimos e antônimos desconhecidos.
Desperte a leitura nos menos vividos.
Destape os ouvidos dos mais enxeridos.
Vai escreve, o que que está esperando sua mão, obedece
meu cérebro inquieto.
Obedece a loucura dos incertos e depravados condutores
de sabedoria acumulada.
Mas vê se não fale hoje de mulher pelada essas que destrincham
escritos picantes.
Vai mão escreve mais belo do que antes, estou borbulhando
de vontade de ver algo novo.
Ó vê se não mente pro povo que gosta de ler sua escorregadela
descomunal.
Quero hoje ser movido pelo meu cérebro e essa mão endeusadamente
marginal.
Hoje não vou escrever, só vou esperar pra ver.....................
O NOVO POETA. (W.Marques).