CINZA-REALIDADE

Um trem das nuvens cruzando as portas

Cerradas do paraíso.

Encontrando soluções brilhosas no peito

Aberto no busto de deuses em gesso.

E o tudo em vão num deserto astral,

Onde se cultua medusas e outras górgonas.

A mulher em púrpura e a dança indecente

E incandescente sobre o cinza-realidade,

Onde tombam os anjos em estrelas cadentes.

Astrais e ferozes, austrais algozes almejam

O tesouro do velho mundo em ruínas transcontinentais.

De novos reinos, antigas cismas e conspirações.

Musas pelo caminho, poetas em seus moinhos(lugares).

E o destino sem seta, brota em qualquer horizonte,

Planeta e quadrante, onde se desflore virgens de flancos

Em pontos cardeais.

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