Atrasos e hora
O modelo modo e molde.
Andar nas circunstâncias do ar,
Descer pela Rua Álvares de Azevedo,
Modelar o que é feio,
Pensar em ti e no alheio,
Ser a capa engessada e enganada,
Ser o homem no desmanche e mais nada e a mais.
O parasitismo, o parnasianismo, o “homossapismo”:
Tudo não regra, tá sem prega, torna-se joelho.
Paralelos e paradas do Pará ao Paraná,
E pra que nadar tão longe?
Ir de barriga no asfalto, pela rodovia rastejando?
Iludir para encher.
È o tal formatar pra poder brilhar:
Uma real lei.
O céu.
Um fosso.
Um osso de gente.
Um aterro horroroso,
O lugar onde berra o boi “Satá”.
Quem é esse?
Uma fonte de chuva,
Pra alvejar e ver no ato do inconfortante,
Um mero visitante que não sabe voar ou cagar.