CALDEIRÃO DO DESTINO
O papel come a tinta
Suga sentimentos precisos
Letras borradas
Noites sem lua
Rabiscos atravessados
Imaginação a descubrir
A geometria do nada
No chão dos barracos
Ceús sem estrelas
A mão escava ausências
Linhas bêbadas
Além dos braços
Tudo se perde no vento
Campos escuros
Poesia dentro
Das cidades nubladas