O caminho admitido

Admitimos ser apreciadores do erro.

Pesamos sobre o isopor branco.

Sempre esperamos por alguém.

A porta azul nunca se abre.

Ficamos em posição, soltos.

Pecamos quando o querer é demais.

Tornamos homens de princípios.

Não movimentamos um palmo para dentro do dentro que tanto aspira e satisfaz.

Secaremos e daí cada qual fica sem gotas.

Sugado e deixado a mercê da lamúria,

Lamenta-se e por séculos só.

Aproximamos de uma década escura

Verdades imensas brilharão.

O popular preguiçosos terá seu disfarce entregado.

Revelamos o dono da certeza cega.

A mentira irrita os olhos?

Elouquece outros sentidos.

Dignifica-te estúpido.

Promove a falta de movimentação.

Enrijecida pelo descrédito com Balbino

A família guarnificada se refugia nas grandes madrias.

O exílio no paraíso infernal de loucas pátrias.

Saem vozes de todos os lados,

Homens e seres cagados.

Você se bota parado pela graça do senhor.

Vende alma vida e volta pra dormir.

Dá um adeus gostoso...

E vai docemente morrer.