O cimento e o mármore
Dentro do peito alfinetado
Carrego dúvidas e fortes emoções
Alma perfurada pelas sobras do tempo
A hora não carece de desafios
Nada funciona a contento
Adormeço no espaço aéreo da cidade
Sonho perdido de Peter Pan
As cordas da realidade afrouxam-se
Enquanto rezo aos antepassados
Vento morno sobre antenas de microondas
Os olhos não querem ver
O espetáculo brilhante da noite
O vestido preto e bijuterias de gosto alternativo
Água fria no copo de cerveja
Bafo de cigarro embaçando o vidro
Sou pássaro pequeno
Procuro recanto seguro
Descanso as penas
Nas lembranças amargas do passado
Espírito entristecido
Os olhos não querem ver
Peixe míudo nas redes
Entre as rochas
Aguardando dentes afiados
A morte espia do alto
Diante da madrugada, a poesia
Acorrentada a pedra, gilete de aço inoxidável
Castigo dos deuses
A loucura roendo a corrente de ferro
Pulsos presos ao mundo
A raiva sangra desespero
Coração pulsando carência
A ausência comendo nosso figado
A mente observando o escuro
O escuro sondando a mente
O homem imagina ter domínio
Sobre tudo e sobre o impossível
A crise navega saltando marolas
Maçãs e pecados da classe média
Desejos puramente animais
Caim matou em legítima defesa
Deus nasceu no caos absoluto
Criou sem querer o universo Einsteiniano
E a igreja inventou literalmente
Uma guerra infernal
Diante da sociedade,o espelho
Escravos marchando no asfalto
Da avenida Paulista
Relógios parados no meiofio
Monólitos da modernidade
Dentro do peito alfinetado
Carrego dúvidas e fortes emoções
Alma perfurada pelas sobras do tempo
A hora não carece de desafios
Nada funciona a contento
Adormeço no espaço aéreo da cidade
Sonho perdido de Peter Pan
As cordas da realidade afrouxam-se
Enquanto rezo aos antepassados
Vento morno sobre antenas de microondas
Os olhos não querem ver
O espetáculo brilhante da noite
O vestido preto e bijuterias de gosto alternativo
Água fria no copo de cerveja
Bafo de cigarro embaçando o vidro
Sou pássaro pequeno
Procuro recanto seguro
Descanso as penas
Nas lembranças amargas do passado
Espírito entristecido
Os olhos não querem ver
Peixe míudo nas redes
Entre as rochas
Aguardando dentes afiados
A morte espia do alto
Diante da madrugada, a poesia
Acorrentada a pedra, gilete de aço inoxidável
Castigo dos deuses
A loucura roendo a corrente de ferro
Pulsos presos ao mundo
A raiva sangra desespero
Coração pulsando carência
A ausência comendo nosso figado
A mente observando o escuro
O escuro sondando a mente
O homem imagina ter domínio
Sobre tudo e sobre o impossível
A crise navega saltando marolas
Maçãs e pecados da classe média
Desejos puramente animais
Caim matou em legítima defesa
Deus nasceu no caos absoluto
Criou sem querer o universo Einsteiniano
E a igreja inventou literalmente
Uma guerra infernal
Diante da sociedade,o espelho
Escravos marchando no asfalto
Da avenida Paulista
Relógios parados no meiofio
Monólitos da modernidade