Coágulo Surreal

No fim do arco Iris eu encontrei

Um pote de ouro, ouro do rei

E apenas uma moeda eu agarrei

Para compra um bom wisque... pra bebe...

Eu fico procurando encontra o ponto final

Pra estanca o sangue da minha alma surreal

Delírios à noite invadem meu sono

Vestida toda de branco com um quimono

Uma linda donzela vem beijar

E eu parado tentando encontra seu olhar

Eu vejo as pessoas entrando em contradição

Eu fico com febre náusea e alucinação

Eu vejo do velho bueiro uma fumaça saindo

Na noite escura eu fico bebendo e sorrindo

Os mosquitos voam na direção da luz

Dizem que escorreu sangue de tal de Jesus

Que era meio masoquista esperou a flagelação

Eu fico voando a espera da inspiração

Creio na loucura da falta de percepção

É a dita ditadura que modelou a nação

Tem gente achando que poesia é sacanagem

Eu prefiro dizer é charme da malandragem