SONHO MORTO






SONHO MORTO

Perdi-me na noite do infinito.
Flutuando, meu corpo se afunda
Na imensidão do “ser ou não ser”
De vozes que ecoam e
Batem na parede de um momento
Que me leva ao desconhecido.

Que é do meu corpo,
Daquilo eu fui, agora perdido
Na imensidão do etéreo?
Tornei-me um flúido,
Eu que odiei os gases inalantes.
Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 20/03/2009
Código do texto: T1497069
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