Pelo chão da cidade

Os apertos de um moderno mundo

Coração rasgado, desregrado limite,

Palpite de pouca sorte,

“Vontade de pouco fundo”.

Na falta da fronteira da delicia,

Um fundo de pouco “à vontade”.

Mas os dormires...

Mas os sonhares...

Mas o deitar.

Abraços devorados pelo erro,

Pelo acerto apresentado,

Pelo talvez concedido,

Pelo berro interno.

A vontade de gritar.

Um choro, depois um gesto.

Uma medida do tamanho dos dedos.

Dos mundos e das pedras,

Das cobiçadas ansiedades,

Dádivas e calamidades.

Logo...

O caso é ter febre e sede.

O acaso é um eterno “apostar”

Postos e nossos finais tragicômicos,

Ali...

Ao lado da bomba de gasolina.

De um lado: o calor,

Do outro: a água,

Por debaixo: Um labirinto.

Sem magoa não há aceitar

Sem divisas não tem guerras

Sem terra não tem cova

Sem sova não há como criar

Uma meia dúzia de noites

Uma meia quarta de luares

Doce mar onde há fogo.

Mundo moderno? (...)

Cotidiano impar? (...)

Acesso irrestrito? (...)

Ar só seu.