a sorte ou a morte?
Eu saio calado,bandido banido
pra linha de fundo de um campo do mundo,
Me tranco do lado de fora do tempo,
me invento um rebento
disfarçado e mudo.
A boca da noite apresenta um sorriso
preciso,um quebranto,um pranto sem águas.
Me vejo no avesso de espelhos
Opacos,sem brilhos
sem trilhos,por léguas.
Quisera a quimera bandida
morresse de fome de coisa de homem
que o bicho comeu.
Quem dera essa fera mordida
saltasse do peito
promessa cumprida que desprometeu.
No meu desencanto garanto
que o pranto não dói mais o tanto
que um dia doeu.
Me encontro comigo de novo
nas barbas do povo
na casca do ovo
redoma de um mundo
que agora é só meu...