APOLOGIA AO NADA

Adivinho um céu de vertigens

No abstrato fundo de cada pensamento.

Pois meu repouso mental

É a desconstrução dos fatos

Por intermédio da embriagues redentora.

Sei que tudo

Tende ao nada,

Pára um absoluto segundo

De silêncios eternos

Apesar de todas as piruetas do pensamento...