Dívida de Honra
Que queres mais de mim, credora infame?
Se estais a me cobrares o que não devo!
A dívida que dizeis estar em aberto,
Há muito foi quitada, e a que preço!
Paguei cada centavo dos meus erros,
Que mais ainda tenho por pagar?
As lágrimas de sangue já vertidas,
Me isentam de qualquer juro pendente.
Não basta toda a angústia já sofrida?
As dores e o meu padecimento?
Desci até o mais profundo precipício,
E só um grande amor trouxe-me à tona...
Não vou pagar mais nada, não é justo!
A vida não me pode mais cobrar!
Se tive os meus enganos, hoje busco,
Apenas o meu grande amor salvar!
Jamais busquei o mal, ou cultivei-o,
Fui vítima também, sofri demais!
Se agora eu navego em águas mansas,
Não me façais às tormentas regressar!
Permitais que eu busque felicidade,
Ao lado do amor de há muito tempo,
Pois ele é o fruto de minha redenção,
E vem coroar o arrependimento,
[Que hoje já é tempo do perdão!
( 30/09/2002)
Que queres mais de mim, credora infame?
Se estais a me cobrares o que não devo!
A dívida que dizeis estar em aberto,
Há muito foi quitada, e a que preço!
Paguei cada centavo dos meus erros,
Que mais ainda tenho por pagar?
As lágrimas de sangue já vertidas,
Me isentam de qualquer juro pendente.
Não basta toda a angústia já sofrida?
As dores e o meu padecimento?
Desci até o mais profundo precipício,
E só um grande amor trouxe-me à tona...
Não vou pagar mais nada, não é justo!
A vida não me pode mais cobrar!
Se tive os meus enganos, hoje busco,
Apenas o meu grande amor salvar!
Jamais busquei o mal, ou cultivei-o,
Fui vítima também, sofri demais!
Se agora eu navego em águas mansas,
Não me façais às tormentas regressar!
Permitais que eu busque felicidade,
Ao lado do amor de há muito tempo,
Pois ele é o fruto de minha redenção,
E vem coroar o arrependimento,
[Que hoje já é tempo do perdão!
( 30/09/2002)