PLÁGIO INSANO
Plagiei suas palavras de amor,
que no crepúsculo proferiu,
mas não pude discernir o sabor e a cor,
foi um momento que nunca existiu!
Era minha imaginação que dizia,
dos bens que poderia querer,
plagiei tanta e falsa alegoria,
que fartei meus olhos de um padecer!
Paraceu me vindas da densa bruma,
suaves brisas ao final do dia,
pareciam vagas que a água espuma,
dissipou-se toda, a minha alegria!
Ao ver que falsas eram as juras,
plagiei o vento, num triste engano,
ao ver que longe estavam de puras,
plagiei as loucuras desse amor insano!
Plagiei suas palavras de amor,
que no crepúsculo proferiu,
mas não pude discernir o sabor e a cor,
foi um momento que nunca existiu!
Era minha imaginação que dizia,
dos bens que poderia querer,
plagiei tanta e falsa alegoria,
que fartei meus olhos de um padecer!
Paraceu me vindas da densa bruma,
suaves brisas ao final do dia,
pareciam vagas que a água espuma,
dissipou-se toda, a minha alegria!
Ao ver que falsas eram as juras,
plagiei o vento, num triste engano,
ao ver que longe estavam de puras,
plagiei as loucuras desse amor insano!