vila dos desassossegados em comum

A cidade toda agora adormece,sobre a noite enluarada a desfilar

Nós a passearmos feito pássaros, longe do ninho,feito flores sem espinho a brincar num jardim numa noite enfeitada de lua.

Lá fora todos dormem,alguns pernoitam a busca de sentidos,sem sentir os movimentos,ou perceber,a fulgaz estrela a se deslocar

a procura de um olhar que a fite,a veja e perceba a mudança do universo em fim ou em si mesmo.

Hoje com certeza não seremos os mesmos,amanhã com certeza também não.

E assim se vão dias após dias de solidão para muitos ,ousadias e reconstrução para alguns.

No vale dos corações perdidos,na vila das vidas sem sentido algum.