O amor nasce primeiro
sou calça
pra ta me abrindo
ao sorriso da perna?
Convulso os oceanos
destes humanos profundos
protesto contra o invicto vilipendio
e encandeio o orço cerebral
abstende da luxúria
movimentei o riso após o silente amanhã
obscuro fluídico
o galgar da botânica da lama
contração de humos
com a febre malsã
dentro de mim, abertura no chão
canseira da carne, o prestigio.
Sinto a divina desgraça da ira
brotando o jardim da fúria, o olhar sugere
as forças do estéril hediondo.
Os números
refutam os argumentos
ataca-me o gelo existente no Everest
a horda derradeira que o alto espera
flamar de raios o primeiro número
encherá de lagrimas um amazonas
e suas pernas no choro nadaram sem calças.