Uivo dos descerebrados
Os dias correm
na cabeça. Os sonhos
ajuntados, enfileirados,
procuram o buraco.
Redemoinhos silenciosos da galáxia.
Escuto graves explosões
nos planetas de cada um
esparramados no leite,
ao café. Sentem falta de tudo,
da vida, dos nutrientes.
Precisam de teorias, das ferramentas,
e deixam de ser pela falta,
reunidos em orbita.
Mas eu em contrario
me contento com pouco.
O sonho me basta!