INTROVERSÃO


Eu sempre morei dentro de um caracol
Mais um dia, sem mais nem menos.
Cismei que eu era uma borboleta
E sai voando por aí
Para o meu espanto e surpresa,
Eu encantava a gregos e troianos

Envaidecida, tentei alcançar o céu.
Mas as minhas asas de borboleta
Não suportaram o peso da minha vaidade

Eu caí!
Com a alma ferida
Voltei para a minha antiga morada
“O velho caracol”

Só agora consigo perceber
Que as minhas próprias asas
Conseguem suportar
O peso da leveza do meu ser.
E que dentro do meu caracol
Eu sou realmente livre!


jambo
Enviado por jambo em 19/01/2009
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