DOS CRAVOS
As mãos rompem-se
Em cravos
O sangue às palmas
Descendo
Em cor que
A flor empresta
Jesus
Coroam-lhe espinhos
A tinta a
Correr-lhe à testa
Ao chão
Ao perplexo poema.
As mãos rompem-se
Em cravos
O sangue às palmas
Descendo
Em cor que
A flor empresta
Jesus
Coroam-lhe espinhos
A tinta a
Correr-lhe à testa
Ao chão
Ao perplexo poema.