CONSOLO

Parece coisa de indecente/
Mas não vai me perturbar/
Inocente que me mata/
É a vontade de matar/
Instrumento que sem corda/
Me transforme, em anão/
Elegância sem manobra/
Me espreme lá no chão/
Parece mas não é/
É que nem sei porque é/
É aquilo que me inspira/
Me reprime me aniquila/
É momento sem razão/
Felicidade sem cor/
Tormento e emoção/
Saudade do temor/
Parece que já parti/
Em sonhos inspirados/
Em momentos consagrados/
E nem sei porque, aqui/
Parece que nem vou/
Fico sem querer/
Vou me consolar/
Consolar sem me viver,
É parece...
luiz machado
Enviado por luiz machado em 21/12/2008
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