Celestial luar

É tão célebre aqui estar

A Lua derrama teu pranto

Em mil contos de fada

Traz de volta a Utopia

Que comigo nasceu

O espectro da noite vaga

A madrugada conquista

O meu transviado passado

Abriram-se as portas

Da minha Alma

Imaculado peito que ressonas

Em meio a sonhos alvos

Eram as lágrimas

Que escorriam em minhas veias tórpidas

A dor vou desvanecendo

Defasada está a minha esperança

Mas hei de aqui sempre estar

De pés descalços na areia turva e fria

Acima das minhas longas madeixas

Está o Celestial Luar

Me mordo o lábio

Até a última gota de tristeza sangrar

Meu olhar estrelado

Persegue atonitamente a aflita brisa

O sol brevemente virá

Mas aqui hei de sempre estar.

Loh Destino 12/12/08

Loren Rodrigues
Enviado por Loren Rodrigues em 12/12/2008
Código do texto: T1331053
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