Celestial luar
É tão célebre aqui estar
A Lua derrama teu pranto
Em mil contos de fada
Traz de volta a Utopia
Que comigo nasceu
O espectro da noite vaga
A madrugada conquista
O meu transviado passado
Abriram-se as portas
Da minha Alma
Imaculado peito que ressonas
Em meio a sonhos alvos
Eram as lágrimas
Que escorriam em minhas veias tórpidas
A dor vou desvanecendo
Defasada está a minha esperança
Mas hei de aqui sempre estar
De pés descalços na areia turva e fria
Acima das minhas longas madeixas
Está o Celestial Luar
Me mordo o lábio
Até a última gota de tristeza sangrar
Meu olhar estrelado
Persegue atonitamente a aflita brisa
O sol brevemente virá
Mas aqui hei de sempre estar.
Loh Destino 12/12/08