O RANGIDO DO TAMOEIRO

Você que ganhou sua vida

Pelejando na dura batalha

Certamente a sua guarida

Será a mesma feia mortalha

O velho da foice está aí

Atirando pescoços ao chão

Ele abate, eu juro, pois o ví

Vibrar o aço sem dó nem perdão.

Sei bem que o barqueiro "Caronte"

Do teu ouro só quer um vintem

Que o "Estige" é rio sem ponte

Que é só ida, a viagem ao além.