VulTona (sf.fig.)

.

Casei meu pulso no madeiro,

com tua libiDO-,N_Ativa

-sobressalta o castanho claro dos olhos-, pedreira.

Pisei-te o medo, àquele camaleão.

Trocava de cor -teus olhos-,

pisca-pisca,

frenéticos, à dilatação de suas pupilas

de cuíca

a 150 di/s*,

onomatopéia da paixão.

"Impinja o líquido 'in'(a) 'V'eia",

sussurrava a sedenta discípula da luxúria: (.)

Língua e olhos que, espelhando-se

estorricava teu côncavo com aquele calor

(amor; receptor do febril ardor-

calor vultoso do "metal" vulva,

vapor do "gás" orgasmo).

Enfim, pela cara dura,

mereci, um cantinho no teu olhar.

Mereci...

sua luz sobre todo o meu corpo.

Mereci, todo seu velar

merecia-te to...

dali,

merecia, ser cigano para saber-te, o tempo todo,

viver pra ser mais preciso.

Estrela, "vulTona", cadente, para onde te vais quando te caem às pernas?

____

"O tempo do passado tá em outro tempo."

"E o destino não quis me ver como raiz de uma flor de lis". Não quis

meu giz,

- púlpito!

____

*Dilatação* de íris por segundo.

*1milímetro/10

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 01/12/2008
Reeditado em 26/05/2009
Código do texto: T1313676
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