MENINO MORTO DE PORTINARI
E o nó na garganta
Desata em palavras
Que escorrem o poema
Lágrimas
Às sobras do menino
De pés e mãos...
Do não brincar
De olhos...
A não ver os meus
Todo à ele
Em meu colo
Entregue
Desde àqueles braços
Que da mão
Do pincel de
Um Portinari, do alto,
Dum outro azul:
- Ele é de todos nós!
E o nó na garganta
Desata em palavras
Que escorrem o poema
Lágrimas
Às sobras do menino
De pés e mãos...
Do não brincar
De olhos...
A não ver os meus
Todo à ele
Em meu colo
Entregue
Desde àqueles braços
Que da mão
Do pincel de
Um Portinari, do alto,
Dum outro azul:
- Ele é de todos nós!