Labirintos

Nos rios reluzentes...

O véu maculado é abandonado

Nos cursos a vergar com bravura,

Onde o ápice do jorrar é sombreado,

Faz-se um rico elo com textura.

Na penumbra dos céus...

Gracioso é o soldar dos céus com nuvens,

Brotam e arrastam os feixes de luz

Que sepultam as sombrias cruzes

No serpentear dos labirintos nus.

Nas linhas da vida...

Selvagem é a inócua roda da vida,

Transcende a linha do tempo certo,

Imerso na profunda água cerrada

Que suga o córrego incerto.

Nas luzes da ilusão...