ALEGORIA

Aí eu parto para o estupro e/

Nego a moral, legal/

Faço um tremendo bacanal/

Mas você não está nos planos/

Te engano, me esgano/

E reajo a uma solidão/

Onde o sossego me vê/

E eu fico na mão./

Subo a montanha/

Onde penso que sou, penso/

Sinto que vou, sinto/

E meu ser fica suspenso./

Reajo a guerra/

Faço uma alegoria,/

Unindo seu medo ao meu./

Desfaço, luto, estupro/

Sossego e nego a montanha/

Tenho e sou o que tenho/

Sinto sou o que sinto/

E minto e tenho/

E sou o que sou, eu./

luiz machado
Enviado por luiz machado em 28/11/2008
Código do texto: T1307485
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