A TEIA DA ARANHA

Uma história bem contada/

Que maltrata o destrato/

Que contrato as entranhas/

Que estranha? A história/

O poder na mente, do sonho/

O coração de um mundo bisonho /

E o espaço? que se passa/

Do passo que passou/

O poder do pode, não pode?/

Se pudesse não poderia/

A ponte que marca a conversa/

Que se acabou com o poder/

O beijo da manhã ferida/

A marca do hoje, da manhã/

Nas entranhas do abstrato/

Absoluto que marca os beijos/

Quando a estória se feriu/

Feriu o sentido do canto/

A manhã ainda tece a teia/

Que se enrola em sua mão/

luiz machado
Enviado por luiz machado em 21/11/2008
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