A TEIA DA ARANHA
Uma história bem contada/
Que maltrata o destrato/
Que contrato as entranhas/
Que estranha? A história/
O poder na mente, do sonho/
O coração de um mundo bisonho /
E o espaço? que se passa/
Do passo que passou/
O poder do pode, não pode?/
Se pudesse não poderia/
A ponte que marca a conversa/
Que se acabou com o poder/
O beijo da manhã ferida/
A marca do hoje, da manhã/
Nas entranhas do abstrato/
Absoluto que marca os beijos/
Quando a estória se feriu/
Feriu o sentido do canto/
A manhã ainda tece a teia/
Que se enrola em sua mão/