Purgante pós purgar

Não precedo o que tu sente

E nem devo suceder tuas vivências

Não percebo tua dor nem a derrota

Cada um no seu delírio e “purgância”.

Dê-me um tempo no vácuo,

Vazio, existente, intermitente e permanente.

Pago pela vida e não o que fiz e deixo de fazer.

Dívida com a minha existência não consolidada.

08/11/08

Giovana Segala
Enviado por Giovana Segala em 19/11/2008
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