Preparativo
O silêncio era o seu bramido gelado da manhã que nascia,
a distância das horas que engatinhavam
roiam o tempo como insetos.
Seu coração aos poucos fluia-lhe
o sangue
para um corpo deserto...
Nenhum mau sabiam seus olhos num despertar primitivo,
a única escolha do ser que morava em seu domínio
lhe traia a inocência de estar mais vivo.
Seus pés descalços lhe firmavam
o corpo
para valer-lhe o sangue novo...
Tão doce encontro.