O MESTRE ESPANHOL

S empre pincelando o inexplicável, inatingível tecia

A ssim ia deixando sua arte no horizonte Dantesco

L ivre nos dopantes psicodélicos inqüietos mundos

V inha do inferno transcendental para nestes fundos

A tinar a filosofia motriz girando no ar fantástico

D ividendos formados no Quark dum cálice pedregoso

O lvidar quase peditório em ansiado polícromo tempestuoso

R ealidade heterônima sob tais mefistofélicos mares

D entre todos sentidos sobe com uno melissografo

A dentro transpõe megatons quanto mais opimos orbitários

L ente quando expõe íons caprifoliáceos-niilitários

I ntimamente eclodido entrando num palimpsesto ografo

S erúleo pintor das telas platirrinas ebulçadas

A loés artista feito por obras bem rebuscadas

L eve peso que adstrigente queima tuas véias trinchantes

V oa como o pássaro Varsoviano és asas lancinantes

A sas essas que alçam traslados ceios malucos

D oidamente vivo em seus museus wagnerianos

O scila e vacila imortal nuns lapsos Esperantos

R égio destes ceptros íclintos relances translucos

D ias eternizam

Àquelas faces imaginárias

Lentamente expletárias

In memoriam ternizam.

Edemilson Reis
Enviado por Edemilson Reis em 26/03/2006
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