CAFÉ DA MANHÃ
Em chamas o pensamento
Se achega
Em fogo fogão
Quente gostoso
A toques que
Descem de mãos...
Em "ques" a estas linhas
Do ir-se a enroscar
No agora a nascer
Lá fora
A fazer de cabelos
Raios
E os escritos
Emaranhados
A falar...
- É o amor!
Coisa tão instantânea
Café a se passar
Pelos sentidos
Ao despertar.
É a nossa despida manhã
Que segue às linhas
De linhos de branco
Postos dispostos
A se oferecer à mesa
Olhos gulosos...
E voce despeja-se em xícara
Líquida e certa...
Toda cheia de sol.