OS PARÁGRAFOS DOS PORTOS

À menina que às vezes se sente triste.

Este sol

Em raios

Desembarca voce

No quando

Do olho que se abre

Um

E agora outro

Teu agora nasce...

Às janelas

Deste seus dois olhos

Em ruas que se vão

Em rios

Em flores às correntezas

Deste dia

A se deixarem levar

Por horas sem portos

Do dia aceso em azul

Azul fervente

A atravessar

Em carros e gente

Esta tua poesia

Que escorre

Tuas palavras rápidas

Que se recolhem

Uma a uma

A esta viagem

Que desembocará noite

Certeza de estrelas

Brincos da vaidosa lua

Em voce a navegar

Vãos pensamentos

À cidade em ruas

Que se alinham.

Teus portos na noite...

São parágrafos.

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 16/10/2008
Reeditado em 16/10/2008
Código do texto: T1231357
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