Em nada

Me vejo em nada

Do nada que não sou,

Entre palavras

De desejos brotantes.

Eu perco a palavra,

Não dita, pois já

Está olvidada.

Navego em desertos,

De idéias disformes,

Naufragando em

Lacunas de mares.

Tortuosos oceanos,

Escuros de sóis nunca

Nascidos...no fundo é nada.

J F de Sá
Enviado por J F de Sá em 09/10/2008
Código do texto: T1219110
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